Professor da casa concede entrevista à RBS TV

O Repórter Bernardo Bortolotto, da RBS TV esteve ontem (10) com o professor Bruno Menezes.

Bruno que é Graduado em Direito pela UNIFRA; Especialista em Direito Penal Empresarial pela PUC/RS; Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS; Doutorando em Direito pela UBA; Advogado e; Professor das áreas de Direito Penal e Processual Penal na FADISMA teceu algumas considerações importantes no que tange à pauta homicídios no cenário local e nós compartilhamos:

– É natural que violência letal assuste a comunidade, por se tratar do crime mais grave existente;

– Está havendo uma mudança no perfil do homicídio, aproximando-se ao que já é visto em cidades maiores. São homicídios decorrentes de execução, muitas delas motivadas pelo tráfico ilícito de entorpecentes. O fracasso da política de combate às drogas (política proibicionista ultrapassada) justifica, em certa medida, tal transição;

– O homicídio não é um crime que se assemelhe ao furto, ou ao tráfico de drogas, em que uma pessoa trilha uma “carreira” no crime. Quem comete o homicídio, muitas vezes, comete apenas um, durante toda uma vida, e pode cometê-lo dentro de casa, de um bar, no seu trabalho. Dito isto, uma polícia ostensiva não consegue impedir o cometimento de tais crimes. Aliás, o modelo de polícia (separadas – civil e brigada militar, e militarizada esta última) representa um dos grandes fracassos na elucidação de crimes. Duas polícias que deveriam caminhar juntas, obedecem a comandos distintos. É necessário se pensar uma polícia comunitária, que não seja preparada para a guerra, senão para a paz, absolutamente integrada com outras instituições de efetivação de políticas públicas sociais. O Estado nunca conseguirá se antecipar à criminalidade. O Direito Penal é fundamentalmente reativo a tais agressões. A redução da criminalidade passa por políticas multidisciplinares de educação, saúde, distribuição de renda. A polícia é uma parte nessa cadeia, mas está longe de ser a solução para tais problemas.

Coordenação de Comunicaçãocomunicacao@fadisma.jinn.dev.br

 

O Repórter Bernardo Bortolotto, da RBS TV esteve ontem (10) com o professor Bruno Menezes.

Bruno que é Graduado em Direito pela UNIFRA; Especialista em Direito Penal Empresarial pela PUC/RS; Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS; Doutorando em Direito pela UBA; Advogado e; Professor das áreas de Direito Penal e Processual Penal na FADISMA teceu algumas considerações importantes no que tange à pauta homicídios no cenário local e nós compartilhamos:

– É natural que violência letal assuste a comunidade, por se tratar do crime mais grave existente;

– Está havendo uma mudança no perfil do homicídio, aproximando-se ao que já é visto em cidades maiores. São homicídios decorrentes de execução, muitas delas motivadas pelo tráfico ilícito de entorpecentes. O fracasso da política de combate às drogas (política proibicionista ultrapassada) justifica, em certa medida, tal transição;

– O homicídio não é um crime que se assemelhe ao furto, ou ao tráfico de drogas, em que uma pessoa trilha uma “carreira” no crime. Quem comete o homicídio, muitas vezes, comete apenas um, durante toda uma vida, e pode cometê-lo dentro de casa, de um bar, no seu trabalho. Dito isto, uma polícia ostensiva não consegue impedir o cometimento de tais crimes. Aliás, o modelo de polícia (separadas – civil e brigada militar, e militarizada esta última) representa um dos grandes fracassos na elucidação de crimes. Duas polícias que deveriam caminhar juntas, obedecem a comandos distintos. É necessário se pensar uma polícia comunitária, que não seja preparada para a guerra, senão para a paz, absolutamente integrada com outras instituições de efetivação de políticas públicas sociais. O Estado nunca conseguirá se antecipar à criminalidade. O Direito Penal é fundamentalmente reativo a tais agressões. A redução da criminalidade passa por políticas multidisciplinares de educação, saúde, distribuição de renda. A polícia é uma parte nessa cadeia, mas está longe de ser a solução para tais problemas.

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