No Coração do Haiti na FADISMA

O segundo semestre letivo da Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA) começa revivendo a história da Faculdade. Além de uma recepção organizada para os calouros, a Instituição adianta que os próximos meses terão um pouco dos 10 anos da Faculdade com eventos pra lá de interessantes aos alunos e público externo.

Já a partir da segunda-feira (29), quando as aulas têm início, é o coração do Haiti o destaque. Alunos, professores, colaboradores e público em geral poderão conferir, no hall da Faculdade uma exposição de fotos que traz impactantes e belas cenas oriundas do Projeto Brasil-Haiti, que foi um grande marco na história da FADISMA.

Os registros provém do trabalho dajornalista Iara Lemos e do repórter fotográfico Fernando Ramos. Iara chegou a receber o Prêmio Esso na categoria Especial Interior. Ela foi premiada pela série de reportagens “No Coração do Haiti”, publicada em abril de 2008 nos jornais Diário de Santa Maria, onde trabalhou, e Zero Hora. O Esso é um dos mais importantes e tradicionais prêmios de jornalismo do Brasil.

A jornalista e o fotógrafo tiveram como sede de seu trabalho a cidade de Jérémie, na qual se hospedaram em casas de freiras do Sagrado Coração de Jesus, que integra a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Os dois repórteres também estiveram nas cidades de Porto Príncipe (capital), Kenskoff, Carrefour e Arcahaie. O aspecto mais destacado nas reportagens de Iara foi a pobreza do povo haitiano. Entre os locais visitados, ela destaca a ida ao presídio central de Porto Príncipe.

O trabalho jornalístico incluiu a publicação de uma série de sete reportagens no Diário de Santa Maria, três reportagens no jornal Zero Hora, reportagens para a RBS TV, a produção de um documentário para a TV Com e de um blog. A ida ao país da América Central gerou ainda, justamente, essa exposição fotográfica que volta à FADISMA, depois de ter circulado por diversos locais do país e, inclusive, no Haiti.

 

O Projeto Brasil-Haiti

O Projeto Brasil-Haiti foi promovido pela FADISMA e contou com o apoio do Centro Internacional de Pesquisa para o Desenvolvimento (IDRC), do Canadá. Foi coordenado pelo professor da UFSM Ricardo Seitenfus, consultor em Relações Internacionais da FADISMA.

O estudo analisou a postura brasileira diante da problemática do Haiti, com a finalidade de sensibilizar a opinião pública nacional acerca da realidade haitiana. Além disso, procurou influenciar a política externa brasileira com relação ao Haiti, contribuindo para a criação de uma escola de pensamento sobre a diplomacia solidária e; especialmente, tentou contribuir para o consenso sobre a participação brasileira na MINUSTAH, tanto com o objetivo de manutenção da paz, como visando à cooperação para o desenvolvimento. Para tanto, foram colhidos e sistematizados dados relevantes sobre o Haiti e sobre a produção intelectual brasileira acerca daquele país. O projeto teve a duração de dezoito meses.

E, inclusive, culminou no oferecimento de uma denúncia contra a ONU: Em 30 de agosto de 2011, a Organização Pan-Americana de Saúde já registrava um total de 439.846 contaminações e 6.309 mortes no Haiti; 17.206 contaminações e 303 mortes na República Dominicana. O motivo? A cólera. O resultado? Uma epidemia e milhares de pessoas mortas e infectadas. A FADISMA defendeu a tese de que a Organização das Nações Unidas (ONU), responsável pela base militar localizada em Mirebalais, pertencente à Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), a partir da qual foram jogados dejetos humanos em rios e afluentes da região, tem ligação direta com o surto da doença, que havia desaparecido do território haitiano há mais de um século.

Por esse motivo, a Instituição encaminhou uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) contra a ONU. A Organização se deteve na defesa de uma tese de “confluência de circunstâncias” como origem do problema.

Segundo a FADISMA e os argumentos que apresenta, a ONU feriu os artigos 4 (direito à vida) e 5 (direito à integridade pessoal) da Convenção Americana sobre Direitos Humanos,  assim como violou um dos propósitos explícitos na Carta da Organização das Nações Unidas, presente no artigo 1, nº3 (promoção e estímulo do respeito aos Direitos Humanos).

Assessoria de Imprensa da FADISMALiana Merladetecomunicacao@fadisma.jinn.dev.br

Exposição volta para casa e deve marcar o primeiro mês letivo do segundo semestre da Faculdade.

O segundo semestre letivo da Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA) começa revivendo a história da Faculdade. Além de uma recepção organizada para os calouros, a Instituição adianta que os próximos meses terão um pouco dos 10 anos da Faculdade com eventos pra lá de interessantes aos alunos e público externo.

Já a partir da segunda-feira (29), quando as aulas têm início, é o coração do Haiti o destaque. Alunos, professores, colaboradores e público em geral poderão conferir, no hall da Faculdade uma exposição de fotos que traz impactantes e belas cenas oriundas do Projeto Brasil-Haiti, que foi um grande marco na história da FADISMA.

Os registros provém do trabalho dajornalista Iara Lemos e do repórter fotográfico Fernando Ramos. Iara chegou a receber o Prêmio Esso na categoria Especial Interior. Ela foi premiada pela série de reportagens “No Coração do Haiti”, publicada em abril de 2008 nos jornais Diário de Santa Maria, onde trabalhou, e Zero Hora. O Esso é um dos mais importantes e tradicionais prêmios de jornalismo do Brasil.

A jornalista e o fotógrafo tiveram como sede de seu trabalho a cidade de Jérémie, na qual se hospedaram em casas de freiras do Sagrado Coração de Jesus, que integra a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Os dois repórteres também estiveram nas cidades de Porto Príncipe (capital), Kenskoff, Carrefour e Arcahaie. O aspecto mais destacado nas reportagens de Iara foi a pobreza do povo haitiano. Entre os locais visitados, ela destaca a ida ao presídio central de Porto Príncipe.

O trabalho jornalístico incluiu a publicação de uma série de sete reportagens no Diário de Santa Maria, três reportagens no jornal Zero Hora, reportagens para a RBS TV, a produção de um documentário para a TV Com e de um blog. A ida ao país da América Central gerou ainda, justamente, essa exposição fotográfica que volta à FADISMA, depois de ter circulado por diversos locais do país e, inclusive, no Haiti.

 

O Projeto Brasil-Haiti

O Projeto Brasil-Haiti foi promovido pela FADISMA e contou com o apoio do Centro Internacional de Pesquisa para o Desenvolvimento (IDRC), do Canadá. Foi coordenado pelo professor da UFSM Ricardo Seitenfus, consultor em Relações Internacionais da FADISMA.

O estudo analisou a postura brasileira diante da problemática do Haiti, com a finalidade de sensibilizar a opinião pública nacional acerca da realidade haitiana. Além disso, procurou influenciar a política externa brasileira com relação ao Haiti, contribuindo para a criação de uma escola de pensamento sobre a diplomacia solidária e; especialmente, tentou contribuir para o consenso sobre a participação brasileira na MINUSTAH, tanto com o objetivo de manutenção da paz, como visando à cooperação para o desenvolvimento. Para tanto, foram colhidos e sistematizados dados relevantes sobre o Haiti e sobre a produção intelectual brasileira acerca daquele país. O projeto teve a duração de dezoito meses.

E, inclusive, culminou no oferecimento de uma denúncia contra a ONU: Em 30 de agosto de 2011, a Organização Pan-Americana de Saúde já registrava um total de 439.846 contaminações e 6.309 mortes no Haiti; 17.206 contaminações e 303 mortes na República Dominicana. O motivo? A cólera. O resultado? Uma epidemia e milhares de pessoas mortas e infectadas. A FADISMA defendeu a tese de que a Organização das Nações Unidas (ONU), responsável pela base militar localizada em Mirebalais, pertencente à Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), a partir da qual foram jogados dejetos humanos em rios e afluentes da região, tem ligação direta com o surto da doença, que havia desaparecido do território haitiano há mais de um século.

Por esse motivo, a Instituição encaminhou uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) contra a ONU. A Organização se deteve na defesa de uma tese de “confluência de circunstâncias” como origem do problema.

Segundo a FADISMA e os argumentos que apresenta, a ONU feriu os artigos 4 (direito à vida) e 5 (direito à integridade pessoal) da Convenção Americana sobre Direitos Humanos,  assim como violou um dos propósitos explícitos na Carta da Organização das Nações Unidas, presente no artigo 1, nº3 (promoção e estímulo do respeito aos Direitos Humanos).

Assessoria de Imprensa da FADISMALiana Merladetecomunicacao@fadisma.jinn.dev.br

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