Novo índice vai favorecer busca efetiva pela segurança cidadã no Estado

Não é de hoje que a segurança, senão a principal, uma das maiores preocupações do cidadão, é assunto diário. Noticiários, especialistas, blogueiros, muitos dão conta de que a segurança deve ser refletida como um processo gerado pela falta de projetos sociais, que oportunizam o crescimento saudável e de oportunidades para jovens em condição desfavorável, promovendo a integração, a inclusão, o aprendizado, uma consciência cidadã, mas especialmente a distância do caminho da criminalidade.

Outros meios apontam e questionam o quê fazer hoje: colocar câmeras em pontos estratégicos? Investir na criança desde cedo, proporcionando-lhe condições para que possa visualizar na educação sua ascensão social.

Mais além, alguns colocam que precisamos buscar soluções para os ex-detentos, sua socialização como efetivação no meio da sociedade, que precisamos buscar recursos para internação de dependentes químicos etc e etc.

Fato, no entanto, é que todos esses questionamentos e/ou pontos são prioridade. E outros muitos. Precisamos resgatar as famílias que estão se perdendo em função dos reflexos e impactos que droga traz; precisamos resgatar a confiança da população nos órgãos de proteção e tanto mais. Para que na conversa no bar, na fila da padaria, na sala de aula e em reuniões governamentais o medo, a insegurança e a angústia não sejam o assunto centro, mas sim a confiança numa segurança efetivamente mais cidadã, o propósito deve ser único e em conjunto: como melhorar?

E é nesse cenário que a pesquisa ganha valia e sentido. A pesquisa existe para apontar fatores, parâmetros e não culpados. A pesquisa, de alicerce acadêmico, é um suporte para toda a busca ética de solução.

E é em prol disso também que a Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA), uma instituição de ensino superior comprometida em promover a educação e pesquisas de relevância para a comunidade em geral, vem se propondo: ao desafio de constatar as ações municipais realizadas nesta área em todo o Estado. Por meio do seu Núcleo de Segurança Cidadã (NUSEC), investiu conhecimento e esforços para a realização do 1° Censo sobre Ações Municipais da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. E agora compartilha resultados na perspectiva de contribuir no fomento à solução.

A pesquisa foi de opinião. Se deu por meio de questionários e entrevistas, com gestores municipais e guardas municipais do RS e realizada em todos os 497 municípios gaúchos, entre janeiro de 2012 e março de 2013. O trabalho minucioso, que rendeu análises estatísticas, qualitativas e espaciais, conforme aponta a consultora da Instituição, Aline Kerber, socióloga, especialista em Segurança Pública e Cidadania, responsável pela execução do Censo, consolida um importante objetivo: mapear os programas, os projetos e as ações levadas a efeito pelos municípios, com foco na prevenção das violências e da criminalidade em âmbito local.

Mas vai além. O Censo permite um importante diagnóstico sobre a municipalização da segurança pública no Estado. “Desta forma, as medidas eficazes tornam-se conhecidas, abrindo o campo das possibilidades na prevenção de crimes e promoção da cidadania. A representatividade do Censo é uma mola propulsora para o planejamento, para o desenvolvimento efetivo na área”, explica a socióloga.

O LivroAlém de um Relatório Final da Pesquisa, a FADISMA lança o Dossiê do 1º Censo Sobre Ações Municipais de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, onde propõe a criação de um Índice de Municipalização da Segurança Pública (IMUSP), como recurso metodológico e analítico para explicitar os impactos das políticas locais de segurança pública, sistematizadas em eixos estratégicos (estrutura local, investimentos financeiros e estrutura tecnológica), que ganharam alcance e relevância com a indução federativa da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), do Ministério da Justiça, através do Programa Nacional de Segurança Pública (PRONASCI).

O Núcleo de Segurança Cidadã da FADISMA lança o índice como uma bandeira em prol da segurança. Em busca de um ranqueamento qualificado, o município, através das prefeituras, assume de forma proativa alguma responsabilidade na área da segurança pública.

Para o ranking atual parâmetros como fundo e plano municipal de segurança, secretarias da área, guardas municipais, conselho, convênios, estrutura, entre outros, foram levados em conta. Aline Kerber revela que a oportunidade que o índice abre não é de distinção, mas de qualidade total. De acordo com o Diretor Geral da FADISMA, o problema da segurança não pode mais estar apenas adstrito ao repertório tradicional do direito e das instituições da justiça. “E a nossa pesquisa e extensão estarão à disposição”, resume Eduardo de Assis Brasil Rocha.

Compartilhando da mesma opinião, o coordenador do NUSEC, Eduardo Pazinato, coloca a importância da Academia no processo de melhoria e/ou busca de uma segurança mais cidadã. “Sabemos que fortalecimento da Segurança como um todo depende da capacidade do Estado em gerir a violência, com políticas públicas de segurança e tudo mais relacionado, mas acreditamos firmemente no alongamento dos pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à área. É aí que entramos, é aí que o mais novo índice entra como alternativa, referência para juntos construirmos a mudança”.

Os coordenadores-autoresA Coordenação da Pesquisa ficou a cargo de Eduardo Pazinato e Aline Kerber. Eduardo Pazinato é Advogado, Gestor, Consultor de Projetos, Analista e Elaborador de Projetos Sociais e autor do livro “Do Direito à Segurança à Segurança dos Direitos”. Foi Secretário Adjunto e Secretário de Segurança Pública e Cidadania em Canoas (2009-2012), com destaque na elaboração, execução e avaliação de mais de 18 projetos, que se tornaram políticas públicas de segurança e referências nacionais e internacionais.

Concebeu e coordenou institucionalmente o Observatório de Segurança Pública de Canoas (2009-2012) e, através dele, concebeu importantes ferramentas de gestão, como o Registro Online de Violências nas Escolas (ROVE) e o Registro Eletrônico da Guarda Municipal (REG-M). Além disso, foi Coordenador Executivo do Memorial da Anistia Política no Brasil, vinculo à Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em 2008.

Eduardo Pazinato também é representante titular do Fórum Brasileiro, na condição de Conselheiro de Administração, no Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP) e integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul (CDESC) da gestão 2013-2015.

Aline Kerber é Socióloga, Especialista em Análises de Dados e Estratégias, Mediadora de Grupos Focais, Especialista em Segurança Pública e em Planejamento Estratégico. Coordenou campanhas de pesquisa eleitoral em diversos municípios do RS nas duas últimas eleições municipais e na eleição para deputado federal realizada em 2010, além de também coordenar o Observatório de Segurança Pública de Canoas de 2010 a 2012, quando também foi co-autora de projetos premiados nacional e internacionalmente.

Apoiou tecnicamente a construção de sistemas de informação, como o Registro Online de Violências nas Escolas (ROVE) e o Registro Eletrônico da Guarda Municipal (REG-M), neste último ano.

Apoio e trajetóriaA Faculdade teve o apoio técnico do Instituto Fidedigna, além da parceria institucional da Secretária de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul e da Associação dos Secretários e Gestores Municipais de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul.

A FADISMA tem histórico na seara da Segurança. Além de ter realizado edições de Pós-graduação na área, é a responsável pela gestão e execução da Academia de Guardas Municipais, cujo objetivo é a formação e capacitação de Guardas Municipais do Estado do

A novidade é do Núcleo de Segurança Cidadã da Faculdade de Direito de Santa Maria, que finda o 1º Censo da Segurança Pública no RS e lança livro com dados da pesquisa.

Não é de hoje que a segurança, senão a principal, uma das maiores preocupações do cidadão, é assunto diário. Noticiários, especialistas, blogueiros, muitos dão conta de que a segurança deve ser refletida como um processo gerado pela falta de projetos sociais, que oportunizam o crescimento saudável e de oportunidades para jovens em condição desfavorável, promovendo a integração, a inclusão, o aprendizado, uma consciência cidadã, mas especialmente a distância do caminho da criminalidade.

Outros meios apontam e questionam o quê fazer hoje: colocar câmeras em pontos estratégicos? Investir na criança desde cedo, proporcionando-lhe condições para que possa visualizar na educação sua ascensão social.

Mais além, alguns colocam que precisamos buscar soluções para os ex-detentos, sua socialização como efetivação no meio da sociedade, que precisamos buscar recursos para internação de dependentes químicos etc e etc.

Fato, no entanto, é que todos esses questionamentos e/ou pontos são prioridade. E outros muitos. Precisamos resgatar as famílias que estão se perdendo em função dos reflexos e impactos que droga traz; precisamos resgatar a confiança da população nos órgãos de proteção e tanto mais. Para que na conversa no bar, na fila da padaria, na sala de aula e em reuniões governamentais o medo, a insegurança e a angústia não sejam o assunto centro, mas sim a confiança numa segurança efetivamente mais cidadã, o propósito deve ser único e em conjunto: como melhorar?

E é nesse cenário que a pesquisa ganha valia e sentido. A pesquisa existe para apontar fatores, parâmetros e não culpados. A pesquisa, de alicerce acadêmico, é um suporte para toda a busca ética de solução.

E é em prol disso também que a Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA), uma instituição de ensino superior comprometida em promover a educação e pesquisas de relevância para a comunidade em geral, vem se propondo: ao desafio de constatar as ações municipais realizadas nesta área em todo o Estado. Por meio do seu Núcleo de Segurança Cidadã (NUSEC), investiu conhecimento e esforços para a realização do 1° Censo sobre Ações Municipais da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. E agora compartilha resultados na perspectiva de contribuir no fomento à solução.

A pesquisa foi de opinião. Se deu por meio de questionários e entrevistas, com gestores municipais e guardas municipais do RS e realizada em todos os 497 municípios gaúchos, entre janeiro de 2012 e março de 2013. O trabalho minucioso, que rendeu análises estatísticas, qualitativas e espaciais, conforme aponta a consultora da Instituição, Aline Kerber, socióloga, especialista em Segurança Pública e Cidadania, responsável pela execução do Censo, consolida um importante objetivo: mapear os programas, os projetos e as ações levadas a efeito pelos municípios, com foco na prevenção das violências e da criminalidade em âmbito local.

Mas vai além. O Censo permite um importante diagnóstico sobre a municipalização da segurança pública no Estado. “Desta forma, as medidas eficazes tornam-se conhecidas, abrindo o campo das possibilidades na prevenção de crimes e promoção da cidadania. A representatividade do Censo é uma mola propulsora para o planejamento, para o desenvolvimento efetivo na área”, explica a socióloga.

O LivroAlém de um Relatório Final da Pesquisa, a FADISMA lança o Dossiê do 1º Censo Sobre Ações Municipais de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, onde propõe a criação de um Índice de Municipalização da Segurança Pública (IMUSP), como recurso metodológico e analítico para explicitar os impactos das políticas locais de segurança pública, sistematizadas em eixos estratégicos (estrutura local, investimentos financeiros e estrutura tecnológica), que ganharam alcance e relevância com a indução federativa da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), do Ministério da Justiça, através do Programa Nacional de Segurança Pública (PRONASCI).

O Núcleo de Segurança Cidadã da FADISMA lança o índice como uma bandeira em prol da segurança. Em busca de um ranqueamento qualificado, o município, através das prefeituras, assume de forma proativa alguma responsabilidade na área da segurança pública.

Para o ranking atual parâmetros como fundo e plano municipal de segurança, secretarias da área, guardas municipais, conselho, convênios, estrutura, entre outros, foram levados em conta. Aline Kerber revela que a oportunidade que o índice abre não é de distinção, mas de qualidade total. De acordo com o Diretor Geral da FADISMA, o problema da segurança não pode mais estar apenas adstrito ao repertório tradicional do direito e das instituições da justiça. “E a nossa pesquisa e extensão estarão à disposição”, resume Eduardo de Assis Brasil Rocha.

Compartilhando da mesma opinião, o coordenador do NUSEC, Eduardo Pazinato, coloca a importância da Academia no processo de melhoria e/ou busca de uma segurança mais cidadã. “Sabemos que fortalecimento da Segurança como um todo depende da capacidade do Estado em gerir a violência, com políticas públicas de segurança e tudo mais relacionado, mas acreditamos firmemente no alongamento dos pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à área. É aí que entramos, é aí que o mais novo índice entra como alternativa, referência para juntos construirmos a mudança”.

Os coordenadores-autoresA Coordenação da Pesquisa ficou a cargo de Eduardo Pazinato e Aline Kerber. Eduardo Pazinato é Advogado, Gestor, Consultor de Projetos, Analista e Elaborador de Projetos Sociais e autor do livro “Do Direito à Segurança à Segurança dos Direitos”. Foi Secretário Adjunto e Secretário de Segurança Pública e Cidadania em Canoas (2009-2012), com destaque na elaboração, execução e avaliação de mais de 18 projetos, que se tornaram políticas públicas de segurança e referências nacionais e internacionais.

Concebeu e coordenou institucionalmente o Observatório de Segurança Pública de Canoas (2009-2012) e, através dele, concebeu importantes ferramentas de gestão, como o Registro Online de Violências nas Escolas (ROVE) e o Registro Eletrônico da Guarda Municipal (REG-M). Além disso, foi Coordenador Executivo do Memorial da Anistia Política no Brasil, vinculo à Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em 2008.

Eduardo Pazinato também é representante titular do Fórum Brasileiro, na condição de Conselheiro de Administração, no Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP) e integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul (CDESC) da gestão 2013-2015.

Aline Kerber é Socióloga, Especialista em Análises de Dados e Estratégias, Mediadora de Grupos Focais, Especialista em Segurança Pública e em Planejamento Estratégico. Coordenou campanhas de pesquisa eleitoral em diversos municípios do RS nas duas últimas eleições municipais e na eleição para deputado federal realizada em 2010, além de também coordenar o Observatório de Segurança Pública de Canoas de 2010 a 2012, quando também foi co-autora de projetos premiados nacional e internacionalmente.

Apoiou tecnicamente a construção de sistemas de informação, como o Registro Online de Violências nas Escolas (ROVE) e o Registro Eletrônico da Guarda Municipal (REG-M), neste último ano.

Apoio e trajetóriaA Faculdade teve o apoio técnico do Instituto Fidedigna, além da parceria institucional da Secretária de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul e da Associação dos Secretários e Gestores Municipais de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul.

A FADISMA tem histórico na seara da Segurança. Além de ter realizado edições de Pós-graduação na área, é a responsável pela gestão e execução da Academia de Guardas Municipais, cujo objetivo é a formação e capacitação de Guardas Municipais do Estado do

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